NOTA DE ESCLARECIMENTO INICIAL

Somos COLORADOS e estamos preocupados com os rumos do CLUBE DO POVO. Por isso criamos este blog. Nosso maior objetivo é resgatar a alma do Sport Club Internacional, cujos alicerces estão fincados nas classes populares, que sempre deram sustentação e transformaram o INTER no GIGANTE que ele é.


O Inter NÃO nasceu em 2002!!!



quarta-feira, 31 de março de 2010

THE TIMES THEY ARE A-CHANGING

Quando o Bob Dylan disse isso, foi chamado de traidor e não sei mais o que, porque pouca gente entendeu o que ele quis dizer.

Trazendo isso para o Internacional, eu digo que os tempos não estão mais mudando, eles definitivamente já mudaram. Digo isso porque ouvi um que outro rumor a respeito da postura crítica que tenho adotado. Aquela velha história de que é fácil torcer quando o time tá bem e que o verdadeiro Colorado aparece na hora difícil e blá, blá, blá.

Não acho que eu tenha que dar explicações pra quem quer que seja sobre o meu Coloradismo, mas como não gosto de fugir do debate, principalmente quando tem provocação, faço alguns comentários.

Nos anos 60 o futebol do Inter não ganhou nada, em compensação foi construído o Templo da Beira-Rio. E os anos 70 viram o Inter se consolidar de forma definitiva como o maior time do Brasil e um dos maiores do mundo. A partir de 80, porém o Inter só ganhou gauchões e outras coisas menores, como a própria copa do brasil, que é um torneiozinho de segunda categoria, criado para que times de menor expressão pudessem aspirar algum título nacional. Não por acaso o pessoal da azenha está entre os maiores vencedores... Aliás, os g...Nais representaram o maior motivo de alegria Colorada durante muito tempo.

Durante esse tempo todo, até 2006, desfilaram “craques” no Beira-Rio, como Letelier, Tonhão, Maisena, Ânderson Barbosa, os selecionáveis Gonçalves e Silas (este mesmo que agora anda de pijama com status de grande treinador) e por aí vai. Pois nesse tempo, Colorados de verdade, entre os quais me incluo, enfrentaram 40 ou -5 graus no Beira-Rio. Sol de rachar ou chuva e vento que gelava os ossos. E por que isso? No aspecto irracional está a paixão, que ninguém explica, apenas sente, mas objetivamente eram tempos em que se sabia que mesmo os vendilhões do templo (Asmuz, Amoretty, Zachias, entre outros), com todas as suas derrapadas, eram Colorados. Se sabia que embora o futebol já estivese começando a se transformar num lucrativo negócio (as mudanças...) ainda era a paixão o principal ingrediente que motivava os caras a trabalharem pelo Inter. Sei que alguém vai dizer que o Záchia usou o Inter como trampolim político, que o Asmuz vendeu o Falcão, que o Amoretty fez não sei o que. Sei de tudo isso e não estou dizendo que esses caras foram exemplos de dirigentes. O que eu quero dizer é simplesmente que apesar de tudo eles eram (ou são) Colorados, coisa que os membros da atual direção não parecem ser. Os caras faziam negociações “estranhas”, cometiam equívocos gigantescos, quase levavam o Inter para a segunda divisão? Sim, mas na minha opinião nada comparado ao que acontece hoje. Observem que eu citei três nomes de ex-presidentes absolutamente odiados pela maior parte da torcida, pelo menos aquela que viveu aqueles tempos. E ainda assim estou dizendo que eles eram mais dignos do que os que lá estão hoje.

Eu me sinto um palhaço indo no Beira-Rio, gritando, incentivando, acreditando e sabendo que uma ou duas horas depois do jogo posso encontrar os exponenciais Colorados, como Índio, D’Alessandro, Taison e muitos outros, bebendo e dançando tranquilamente em alguma casa noturna da cidade baixa. E não importa se foi 1 a 0 sofrido pra nós ou um fiasco homérico como 0 a 3 pro zequinha. (Eu sei do que estou falando!) E essa direção omissa faz o que? Troca o lugar da concentração, como se isso fosse adiantar alguma coisa... Sabem qual é a verdade por trás disso? O Inter está refém de empresários, que botam seus jogadores no Beira-Rio e exigem que ele joguem, não importando se têm ou não condições. E os dirigentes, por algum motivo que desconheço (ou não...) assistem passivamente ao time afundar no gauchão, na libertadores e até em treino no suplementar. Ou seja, o time, a tradição, a torcida são coisas que ficaram relegadas a segundo plano. O que interessa pra essa gente é a grana, venha ela da TV, dos empresários, dos patrocinadores e até mesmo dos adversários... E não estou falando de grana pra fazer investimentos no clube... Onde está o dinheiro? O gato comeu, o gato comeu e ninguém viu...

Por toda essa mudança de tempos, eu digo que não vou mais ser bobo da corte do rei $$$! Querem apoio da torcida, da minha torcida, pelo menos? Façam por merecer!!!

terça-feira, 30 de março de 2010

O RUGIDO DO LEÃO

Postado por Álvaro, em 30/03/2010.

Alguns falam em trazer Mário Sérgio, Muricy Ramalho, e outros falam até na possibilidade de vir o Vagner Mancini.

Pois eu queria colocar na discussão a possibilidade de vir o Leão. Sim!!! O Leão!!!

Eu patifando??? Tá... Mas não fui eu quem começou!!!

Como diria o falecido Tio Ita, lá das bandas do Morro dos Alpes, no bairro Glória em Porto Alegre, "Apisma, fio!! Apisma!!!"

Alguém tem que chutar o esteio que sustenta esta gente despreparada, para dizer o mínimo, que se instalou no Glorioso, como se lá fosse sua casa eterna!!!

segunda-feira, 29 de março de 2010

PLANEJAMENTO

Uma das propostas deste espaço de discussões é expor o que está acontecendo com o Inter, além de projetar o futuro (até porque projetar o passado é meio difícil...). Nesse sentido, faço algumas observações a respeito do excelente nível de planejamento da direção Colorada sobre a participação do time nos campeonatos que disputa no primeiro semestre. Começamos com aquela proposta de usar o time b no início do gauchão e em momentos de concomitância com a Libertadores. Essa estratégia foi bem executada até o momento em que resolveram abandoná-la e não usaram nem o time titular, nem o time b contra o Novo Hamburgo, mas uma mistureba inexplicável de jogadores que nunca haviam jogado juntos, apesar de que, na minha opinião, os treinamentos servem justamente para entrosar o time. Ou será que eles também não treinavam juntos, afinal tem tanta gente que treina em separado no Beira-Rio... Perdido o primeiro turno, vamos de corpo e alma à Libertadores. Ganhamos a duras penas do "poderoso" Emelec, cujo país de origem tem tanta tradição no futebol sul-americano e mundial quanto o Brasil, é claro. Depois dois jogos sofríveis com empates que poderiam ter sido derrotas, sendo que um deles foi em casa, pois havia 25 mil Colorados contra meia dúzia de gatos pingados deles no estádio. Agora, porém, que parece termos naufragado completamente no gauchão, eles resolveram externar o planejamento. Em primeríssimo lugar, é claro, está o fato de que o gauchão não nos interessa e por isso podemos proporcionar fiascos em cima de fiascos como tem sido. A propósito, por que o Inter não pede licença temporária do gauchão, já que o título não tem nenhuma importância?... O supra sumo do planejamento e da visão de competição e vencedora da direção foi aberto ontem pelo presidente. O Álvaro tinha me alertado antes, mas eu não quis acreditar e quase não acreditei mesmo quando o Píffero disse que o Inter se classificando em quarto do grupo pega o g...Nal antes da fase quente da Libertadores. Ou seja, as derrotas são fruto do mais perfeito e pensado planejamento estratégico. Entendi agora, então, porque o Abbondanzieri tirou a mão no segundo gol do Caxias, e também porque o nosso ataque insiste em desperdiçar chances e mais chances, e porque os nossos "alas" não passam do meio campo, e porque o nosso técnico troca um meia por um lateral, puxa outro pro meio, recua um atacante e... TÁ TUDO PLANEJADO!!! AGORA VAI!!!

domingo, 28 de março de 2010

A VOLTA DO CLUBE DO POVO

Piffero: "Torcedor torce, conselheiro aconselha e dirigente dirige."

Fernandão: "Eu tive o privilégio de vestir esta camisa, ou como dizem os colorados… segunda pele. Vivi, em quatros anos, as maiores alegrias da minha carreira. Conquistei vários títulos, 6 no total. Foram 2 Gaúchos (2005 e 2008), 1 Libertadores (2006), 1 Mundial de Clubes (2006), 1 Recopa (2007) e a Copa Dubai (2008). Além de 2 vice campeonatos brasileiro, sendo que o de 2005 nos foi tirado fora de campo (dentro de campo vencemos). Hoje sou colorado, minha família é colorada, muitos dos meus amigos são colorados. O Inter é isso, quem experimenta ser colorado por um dia, se torna para sempre. É muita PAIXÃO!!!!!"


Fica a pergunta: quem é Colorado de verdade? Um presidente que usa o microfone da imprensa para externar a maneira absolutamente autoritária com que a atual direção administra o clube, ou o jogador que é o símbolo maior das maiores conquistas do Internacional? Antes que alguém lembre que foi esta direção que trouxe o Fernandão para o Inter, digo que este fato é tão verdadeiro quanto a total perda de rumo do grupo diretivo, que parece muito mais preocupado com aspectos financeiros do que com os resultados do futebol. E digo isso baseado não somente na performance constrangedora do Inter desde 2007, mas também no tratamento dispensado à torcida Colorada, que vê a tabela marcando jogos para dias úteis à tarde, jogos em altas horas da noite em pleno inverno, jogos com o sol de verão raiando e por aí afora. Isso sem falar no absurdo da cobrança de ingresso de categorias de sócios que historicamente tiveram direito ao acesso livre às dependências do Beira-rio, a casa do Clube do Povo.

Assim, estamos lançando a idéia de trazer de volta aquele que foi o grande responsável pelo resgate do grande Inter vencedor, da época do Rolo Compressor, dos anos 70 e de outros períodos gloriosos da nossa história.

O Fernandão é muito mais Colorado do que qualquer um da atual direção do Inter, por isso estamos propondo a sua volta ao Sport Club Internacional. Obviamente isso pode parecer um devaneio, mas as próximas postagens, que esperamos possam provocar um debate entre os verdadeiros Colorados, preocupados com os rumos do Clube do Povo, as coisas vão ficar mais claras e todos notarão que se trata de um projeto sério e bem fundamentado.

Saudações Coloradas!