NOTA DE ESCLARECIMENTO INICIAL

Somos COLORADOS e estamos preocupados com os rumos do CLUBE DO POVO. Por isso criamos este blog. Nosso maior objetivo é resgatar a alma do Sport Club Internacional, cujos alicerces estão fincados nas classes populares, que sempre deram sustentação e transformaram o INTER no GIGANTE que ele é.


O Inter NÃO nasceu em 2002!!!



quarta-feira, 23 de junho de 2010

PELEGO DA DIREÇÃO

Uma imagem vale mais do que mil palavras

Entrevista de reapresentação de Celso Roth no Inter (está no site oficial do Clube):

O maior dos desafios

“O maior desafio é sempre o que se apresenta, então este é o maior da minha carreira. Teremos tempo para trabalhar, e isso será muito bom. É difícil chegar ao clube e ter um período para se preparar. Temos uma semifinal de Libertadores pela frente. Estes dois jogos são fundamentais”.

1 - Tempo NÃO é problema... para Roth e para a atual gestão. Tempo foi tudo o que Jorge Fossati NÃO teve no Inter. O famigerado "planejamento" do FC foi por água abaixo, mais uma vez, no segundo obstáculo enfrentado por Fossati, embora o uruguaio tivesse, bem ou mal, alcançado seu principal objetivo, que era levar o Inter à semifinal da Libertadores.

Esperamos que o tempo de Roth no Inter seja breve, brevíssimo. Que não passe de quatro jogos (isso se os deuses do futebol forem colorados).


O grupo colorado

“O Inter tem um dos melhores, senão o melhor, grupo do futebol brasileiro. Temos um potencial muito grande. A intenção é trabalhar junto a este grupo atual. O Inter está muito bem servido. Agora temos que tirar o máximo na prática”.

2 - O grupo de jogadores é bom, segundo Roth, então ele NÃO poderá reclamar a falta de reforços depois (sempre lembrando que o grupo que Roth recebeu tem os acréscimos de Renan, Tinga e, ao que tudo indica, Rafael Sóbis em relação ao grupo que colocaram à disposição do Fossati. Mesmo assim o uruguaio chegou às semifinais da Libertadores). Há que se ressaltar, porém, que este grupo é praticamente o mesmo que o do ano passado, quando Roth, então no gfbpa, declarou que o Inter não era parâmetro para as disputas do seu gfbpa na Libertadores de 2009, já que o Colorado disputava apenas o Gauchão e a Copa do Brasil, que são torneios menores e pouco relevantes. O que teria levado Roth, sempre convicto de suas teimosias, a mudar tão radicalmente de opinião sobre o mesmo time? Será que essa declaração não passa de discurso externo e puxa-saquismo e gratidão à esta direção fanfarrona que lhe deu o melhor e mais cobiçado emprego do futebol brasileiro na atualidade?


Esquema tático

“Não tem como afirmar neste momento que jogaremos com este ou aquele esquema. Mas eu vejo que o Inter tem potencial no grupo para jogar no 4-4-2, mas também pode atuar no 3-5-2. Mas temos que ter calma, pois estou chegando agora e tenho que conhecer o pessoal mais profundamente, apesar de já saber como eles jogam. O futebol tem o imponderável: lesões, suspensões e outros aspectos que forçam mudanças. Vai depender muito das circunstâncias. O importante é que os jogadores estejam comprometidos com o que a gente quer buscar. Mérito da direção, que montou um grupo que pode ser aproveitado em qualquer esquema”.

3 - O time pode atuar no 3-5-2 ou em qualquer esquema, segundo Roth, então Fossati NÃO estava errado nas suas escalações, seguindo essa lógica. Quero ver/ouvir críticas da imprensa ao Roth no mesmo tom das que eram dirigidas ao Fossati, caso o retranqueiro-mor escale o time no 3-5-2. Por que tanto puxa-saquismo em relação à esta direção? Será que este discurso foi escrito pelo FC? Ou todos estavam errados, inclusive o próprio FC, ao dizerem que o Inter necessitava urgentemente de reforços?


Libertadores x Brasileirão

“Temos grupo para jogar as duas competições. A direção se preocupou em preparar um grupo para disputar as duas competições de forma equilibrada. A intenção é sempre estar usando força máxima em uma ou em outra. A Libertadores é a prioridade máxima, mas o Brasileirão também é um campeonato importante”.

4 - O Inter pode jogar Libertadores e Brasileirão SEM poupar jogadores e ganhar as duas competições, então será inaceitável perder a Libertadores e ficar abaixo do 4º lugar no brasileirão. O engraçado é que no Gauchão podia usar time reserva do reserva, mas na Libertadores e no Brasileirão, que são competições infinitamente mais importantes e mais difíceis, não precisa. Haja incoerência...


Relação com a torcida

“É um privilégio voltar ao Inter. É uma instituição pela qual tenho um carinho muito grande, mesmo quando eu vinha jogar contra. Quero fazer um bom trabalho para conquistar a confiança do torcedor. Vou fazer toda a força possível para que as coisas aconteçam da melhor forma. O torcedor quer ver o time jogando bem e ganhando as partidas. Espero que a gente se entenda bem”.

http://www.internacional.com.br/pagina.php?modulo=2&setor=18&codigo=11530

5 - Se o torcedor quer ver o time jogando bem e isso NÃO acontecer, será vaiado e essa vaia é legítima, então FC & cia. NÃO tem moral pra reclamar do torcedor como fazem costumeiramente em suas entrevistas pós-jogo.

Ou seja, NÃO TERÁ DESCULPAS SE PERDER!

Independentemente de qualquer resultado:

FORA CELSO ROTH!!!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

DE BELÉM A YOKOHAMA - parte 2: renegando a própria história

Na primeira parte da análise do livro de memórias escrito pelo FC, coloquei em questão a flagrante contradição entre o discurso, que prega a ideia de manutenção do trabalho de um técnico, com a prática, que demonstra a permanência média de menos de um ano de cada treinador contratado pelo atual grupo diretivo.

Seguindo a mesma trilha, quero destacar o pensamento do homem forte do futebol Colorado acerca de suas referências e inspirações, cuja leitura atenta vai proporcionar maior clareza quanto ao entendimento das razões que embasaram a contratação do Roth neste momento.

Diz o FC:

“No Inter, há a cultura de que o futebol bonito é o que ganha; no Grêmio, eles sabem que o futebol que ganha muitas vezes é o tosco, o futebol de resultados. Na década de 1950, os tricolores colocaram Osvaldo Rolla, o Foguinho, como treinador, e jogaram num sistema de bico pra frente, futebol voluntarioso, a força física em detrimento da técnica, e gol de bola parada, e eles até hoje vibram com isso. Este é o futebol que ganha. (...) Mas eu gosto de time que ganha. Se o time jogou os 90 minutos na defesa, fez um gol de pênalti e ganhou: está bom! (...) o futebol de resultado é o que conta.” (p. 121)

Qualquer torcedor ou mesmo qualquer interessado pelo futebol, independentemente de cor clubística, sabe que a história do Internacional é marcada por times vencedores, em cuja armação se nota a primazia da técnica e do futebol bonito, alegre, ofensivo. O glorioso Rolo Compressor era um time que dificilmente marcava menos do que quatro gols. O chamado Segundo Rolo tinha uma dupla de atacantes que até hoje é considerada uma das maiores do futebol brasileiro e mesmo mundial: Larry e Bodinho. No time dos anos 70, desde a zaga até o último reserva, todos sabiam, e muito, jogar futebol, inclusive o próprio Caçapava, sobre cuja capacidade técnica pairam muitas dúvidas, que se desfazem facilmente quando se assiste a uns dois ou três jogos inteiros daquele time. Claro que comparado a um Falcão ou a um Figueroa ele pode parecer um jogador tosco, mas nesse caso a comparação é desleal.

Essa é a história do Internacional e a sua marca. Até os anos 70, o excelente time do Palmeiras era conhecido como "Academia". Isso motivou o Haroldo de Souza, naquela década de ouro para os Colorados, a apelidar o Inter de "Academia do Povo", numa síntese de rara felicidade, pois contempla o futebol excepcional jogado pelo time e faz uma referência às suas origens populares.

Com tudo isso, entretanto, o ex-presidente prefere citar como referência o padrão de jogo histórico do time da Azenha/Medianeira. As declarações transcitas acima, que não foram descontextualizadas (o livro está à disposição para dirimir eventuais dúvidas), deixam claro que ele prefere o gfpa ao Internacional. Elas podem até mesmo levar à conclusão que o FC torcia para os azuis na infância.

Caso alguém queira analisar as ideias expostas nessas declarações à parte da preferência por um ou outro clube, verá que se trata de um verdadeiro atentado ao futebol. Imaginem se todos os 20 times que disputam a primeira divisão do Campeonato Brasileiro adotassem o pensamento carvalhiano na montagem das suas equipes. Que tipo de campeonato teríamos? Se essa fosse a tônica do futebol brasileiro, seríamos hoje uma seleção respeitada nos quatro cantos do mundo? Teríamos conquistado todos os títulos de que nos orgulhamos? Voltando ao Internacional, que é o que de fato nos interessa, que histórias teríamos para contar às futuras gerações se esse pensamento houvesse se implantado no futebol Colorado desde o início? É a isso que me refiro quando digo que há uma negação das raízes e da própria história do Internacional.

Um time pode jogar retrancado o tempo todo, fazer um gol por sorte, ou de pênalti, como ele sugere, e ganhar um jogo. Pode até ganhar um campeonato dessa maneira. (Lembro que o gfpa já ganhou um jogo por 2 gols sem ter chutado nenhuma bola contra o goleiro adversário.) Essa fórmula, entretanto é válida apenas para torneios curtos ou campeonatos organizados em fórmulas mirabolantes, como eram os Brasileiros até a implantação do sistema de pontos corridos. É preciso deixar bem claro que esse tipo de postura, se implanatado, além de não condizer com a história do Inter, vai tornar absolutamente impossível a conquista de um título brasileiro, pois uma competição longa e com equilíbrio técnico privilegia inevitavelmente o melhor time e este definitivamente não é aquele que só joga "dando balão", como quer o FC. Sequer o Inter vai disputar com chances competições organizadas em fórmulas de "mata-mata", como a própria Libertadores, que nos interessa sobremaneira, e justamente no momento em que faço referência a esta competição é que se oportuniza falar sobre a contrataçãodo Celso Roth.

Ao contratar um técnico de competência muito questionável, cujo currículo é de uma pobreza franciscana, a direção do Inter abre mão da conquista do título da Libertadores, mas atende aos anseios do dirigente máximo do futebol. É claro que o Inter pode ser campeão e mais claro ainda que como Colorado vou torcer muito para que isso aconteça. Não vou, todavia, me iludir com essa perspectiva e se ela se concretizar, terei capacidade de analisar critica e racionalmente a situação para saber que muito provavelmente a conquista veio apesar e não por causa do técnico.

O senhor FC lançou um balão de ensaio sobre o Beira-Rio, deixando que a imprensa desse como certa a contratação de um treinador extremamamente contestado pela torcida, e trabalhou na surdina a contratação de outro de capacidade tão questionável quanto. Exatamente como fizera quando da contratação do Tite. Mais uma vez, portanto, a torcida Colorada foi ludibriada pelos seus dirigentes e agora acorda com um morcego na sala.

Em síntese, a contratação do Celso Roth espelha o pensamento futebolístico do vice-presidente de futebol Colorado, que se ampara no futebol pobre que historicamente caracteriza os times da Azenha/Medianeira, o qual já o fez frequentar por duas vezes a segunda divisão brasileira, em detrimento dos exemplos que tem na própria casa, de times vencedores e que encantaram o Brasil e o mundo com um futebol de altíssima qualidade.

Rezo para todos os santos de todas as religiões para que a torcida Colorada tenha o discernimento de evitar a perpetuação dessa gestão comprometedora e muito mais preocupada com dólares e euros do que com a grandeza do Inter, e que, cedo ou tarde, se não for impedida, levará o Clube do Povo à ruína.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

RASGANDO A HISTÓRIA COLORADA

Nos próximos dias transcreverei trechos do livro "De Belém a Yokohama" em que o FC deixa absolutamente claro qual o modelo para todas as suas ações no futebol. São declarações estarrecedoras, nas quais ele diz, entre outras coisas, que o seu padrão de entrevistas foi copiado do Rudi Petry, antigo diretor do clube da Azenha/Medianeira e que o modelo de futebol que ele gosta foi introduzido pelo Osvaldo Rolla no gfpa dos anos 50 e atingiu o seu ápice com o time g...mista do Scolari. Em nenhum momento ele diz que se inspirou no Rolo Compressor, no 2º Rolo Compressor, no time dos 1970, nada disso. O negócio dele é copiar o gfpa, mesmo! Nada disso é fruto da minha imaginação. Está lá no livro e trarei isso ao debate em seguida.

Por que introduzi esse assunto agora? Simples, porque isso explica muito do que ele faz à frente do futebol Colorado. Ouvi em alguma rádio na última sexta-feira que o sonho Colorado de contar com o Adílson Batista no comando técnico havia sido frustrado. Na hora mandei e-mail corrigindo: sonho Colorado não, sonho do FC! Como pode alguém dizer que um sujeito desses, com o seu passado e o seu presente de g...mismo e incompetência pode representar um sonho Colorado? Ora, mas a imprensa deita e rola quando não há ninguém para desmenti-la. Por que o Sr. Siegman, que em outras ocasiões já fez tanta coisa para pautar o trabalho da imprensa, não veio a público deixar claro que o capitãozinho de araque não seria contratado? Pelo mesmo motivo que deixaram se criar a ideia do outro Batista, o Nelsinho, há dois anos. A história do "bode na sala", muito bem lembrada pelo Douglas na postagem anterior. Entre o sábado e hoje ouvi vários Colorados se dizerem aliviados, pois o AB não será o técnico. E quando eu pergunto sobre o Roth, a resposta invariavelmente é: "dos males o menor".

Amigos, Colorados, vocês percebem a gravidade do momento que vivemos? Estão nos empurrando goela abaixo um técnico notoriamente incompetente, que tem sérios problemas de relacionamento dentro do grupo (lembram do caso Douglas Costa?), que cria animosidades enormes com a imprensa, e cujo nome foi cantado por 50 mil Colorados no Beira-Rio, para que ficasse na Azenha/Medianeira.

Eles querem nos fazer esquecer que o Inter poderia ter sido campeão brasileiro em 1997, não fosse a incompetência do técnico, que conseguiu não classificar o Inter num grupo em que o Santos e o Atlético MG praticamente tentaram entregar os seus jogos para o Inter, como retaliação pelos "erros" da arbitragem em favor do Palmeiras. Lembram disso?

Esse mesmo sujeito, Celso Roth, virou o turno com 11 pontos de vantagem sobre o São Paulo e conseguiu entregar o título para os paulistanos. Não bastasse isso, alguém se lembra das declarações dele quando da última passagem pelo gfpa? Questionado sobre a dificuldade nos g...NAIS, ele disse que o gfpa estava num nível muito superior ao Inter e que esse tipo de jogo só se prestava para treinar o time para competições maiores. Essa e outras barbaridades eu ouvi e não vou me esquecer.

Pois agora a direção trás esse incompetente sob as mais ridículas alegações: "ele é trabalhador", "ele sabe como ganhar do São Paulo", "ele é um disciplinador". Ora, por favor! Estão brincando com a torcida Colorada!

Ouvi comentários que ele ganhará 400 mil mensais para treinar o Inter. E devem ser verdadeiros, porque todos sabem, inclusive ele, que a direção se dispôs a pagar mais de 1 milhão pelo Scolari. Além disso, o Inter pagará multa rescisória ao Vasco, e não esquecendo que criamos um "incidente diplomático" como os cariocas por conta dessa pirataria.

Todas as circunstâncias indicavam, então, que o CR não era um bom nome. Todavia, o prepotente e autosuficiente FC resolveu ir contra o mundo para trazê-lo.

Sei que alguém dirá para criticar apenas após os resultados. Não faremos isso porque não somos oportunistas e porque os resultados imediatos do campo não pautam as nossas ideias. Estamos preocupados com o futuro. Queremos o Inter em Dubai e Campeão do Mundo de novo, claro que sim. Porém, acima de tudo, queremos o nosso Inter de novo e não o clube novo que o Fernando Carvalho e sua turma querem nos dar para torcer.

O Inter é muito maior do que qualquer dirigente e qualquer treinador, mas parece que o novo imperador do Beira-Rio não sabe disso...

domingo, 13 de junho de 2010

LEI DE MURPHY: CELSO ROTH VEM AÍ...

"Se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira possível, no pior momento possível".

Qualquer semelhança NÃO é mera coincidência!
Há exatos 2 (dois) anos, em 12 de junho de 2008, o Inter contratou o gremista Tite valendo-se da “teoria do bode na sala” – lançou-se o nome de Nelsinho Batista, então campeão da Copa do Brasil pelo Sport, mas que em 1996 deixou o Inter, mesmo tendo contrato assinado, para treinar o Corinthians, dizendo que finalmente estaria indo treinar um clube grande. A questão é: Nelsinho Batista nunca mais trabalhará no Inter (assim espero) depois daquele episódio. Ora, algum dirigente que contrate este sujeito dará um tiro no pé, cometerá suicídio político, pois a memória e a paixão do torcedor não permitem tamanho desrespeito impunemente. Então, é óbvio que a atual gestão não pretendia de contratar o Nelsinho para treinar o Inter após a saída do Abelão. Veicularam o nome do corinthiano mau-caráter para apavorar o torcedor colorado e, sabedores da alta rejeição do Nelsinho, enfiaram o Tite – cuja rejeição também era alta, devido à sua ligação inveterada com o gfbpa – goela abaixo. Assim, dos males o menor, pensaram muitos colorados na época.

Agora, em 12 de junho de 2010, a situação é exatamente a mesma, mudaram apenas os personagens!
Novamente a “teoria do bode na sala” é usada pela atual gestão. Durante vários dias especulou-se o nome de outro Batista, desta vez o Adílson, que em 2006, na final do mundial de clubes da FIFA entre Inter e Barcelona, disse que não torceria para o Inter, já que tem uma ligação histórica com o gfbpa. A contratação de Adílson chegou a ser dada como certa pela imprensa gaúcha. Não fosse sua alta rejeição perante o torcedor colorado, que tem memória para certas coisas e é apaixonado pelo Colorado. Diante do pavor e da repercussão negativa do nome de Adílson Batista entre a Nação Colorada, eis que a atual gestão contrata o eterno retranqueiro e cavalo paraguaio Celso Roth – o mesmo que quase rebaixou o Inter em 2002 para a 2ª divisão e que há poucos meses treinava o gfbpa (parece que ter algum tipo de ligação com o gfbpa é um pré-requisito básico para ser contratado por FC & Cia.). Mas o mais espantoso é que o Celso Roth havia sido contratado pelo Vasco da Gama há menos de um mês, tendo ganhado do Inter no brasileirão, inclusive.

Leiam as notícias veiculadas no jornal Correio do Povo em 2008 e hoje – qualquer semelhança NÃO é mera coincidência:


CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, QUINTA-FEIRA, 12 DE JUNHO DE 2008

Tite é o ficha 1
Treinador será anunciado hoje e Fernando Carvalho pode assessorar Luigi

A notícia do interesse por Nelsinho Baptista caiu como uma bomba no estádio Beira-Rio. Os telefones não pararam de tocar o dia todo e as caixas de e-mail se encheram de mensagens de colorados indignados. A repercussão negativa foi tão forte que o presidente Vitorio Piffero recuou e, em reunião ontem, optou por Tite. A outra novidade seria Fernando Carvalho como assessor de Giovanni Luigi no futebol.
O nome de Tite ganhou força outra vez no final da tarde. O ex-treinador do Grêmio estava em Porto Alegre esperando o chamado do vice de futebol Giovanni Luigi para se apresentar no Beira-Rio. A contratação de Tite asfaltaria o caminho até a recuperação no Brasileirão. Por estar em Porto Alegre desde fevereiro e ter visto todos os jogos do Inter na competição, conhece o grupo e as características de cada jogador. Além disso, seu nome tem boa aceitação.
Piffero chegou ontem a Porto Alegre. Ele estava desde segunda-feira em Buenos Aires. À tarde, deverá dar uma entrevista.
Ontem mesmo, alguns conselheiros e integrantes da diretoria entraram em contato com o presidente. A aversão dos torcedores a Nelsinho Baptista foi o assunto tratado. O técnico, que comandou o Sport na final da Copa do Brasil, ontem à noite, deixou o Inter no meio do Brasileirão de 1996. Ele foi para o Corinthians um dia depois de perder um Gre-Nal por 2 a 1 e, mesmo assim, ser aplaudido pelos torcedores no Beira-Rio. Aquela saída foi encarada como uma traição e até hoje ele é vaiado quando vem a Porto Alegre.
A direção do Inter tentava convencer ontem à noite o ex-presidente Fernando Carvalho a atuar no futebol ao lado de Luigi.
http://www.correiodopovo.com.br/Jornal/A113/N256/HTML/


CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, SÁBADO, 12 DE JUNHO DE 2010

Celso Roth é o novo técnico do Inter

Profissional se desligará do Vasco ainda no final de semana para se apresentar no Beira-Rio
Depois da demissão de Jorge Fossati, há quase duas semanas, o Inter tentou outras opções. A principal era Adílson Batista, cuja ligação com o Grêmio assustou os dirigentes. O próprio treinador acabou declinando do convite colorado quando percebeu sua rejeição. Foi então que o Inter pensou em Roth. O novo treinador terá o primeiro contato com os jogadores na quinta-feira, quando o grupo se reapresenta após um curto período de férias.
http://www.correiodopovo.com.br/Esportes/?Noticia=152869


Celso Roth se enquadra perfeitamente na filosofia de futebol do Sr. Fernando Carvalho, que defende o “futebol que ganha”, ou seja, times retrancados que jogam feio, dando chutão para frente e ganhando o jogo em lances de sorte em algum contra-ataque.
Durante sua recente passagem pelo gfbpa Roth adotou o esquema tático 3-5-2, que fracassou no brasileirão e nos gre-NAIS. Este parece ser o esquema preferido de Roth.
É preciso lembrar que Jorge Fossati foi amplamente criticado por escalar o Inter no 3-5-2 na maioria dos jogos em que comandou o time Colorado, mesmo nos deixando classificados para a semi-final da libertadores.
Celso Roth está, portanto, TERMINANTEMENTE PROIBIDO de escalar o Inter no 3-5-2!!!

FC disse que o momento era de “erro zero” e por isso justificava-se a demora na escolha e no anúncio do novo técnico. Pois o risco de contratar um técnico fracassado e de ampla rejeição em todos os clubes por onde passou é imenso!

Já que era para acertar a vinda de um técnico sem um currículo brilhante ou de incontestáveis qualidades, então que se apostasse em uma novidade ou em alguém diferente do círculo vicioso de figurinhas carimbadas. É incompreensível que se tenha descartado a contratação de um dos maiores ídolos da história do Clube, Paulo Roberto Falcão, que também é um dos maiores conhecedores de futebol no Brasil na atualidade, por exemplo.

Além dos sucessivos fracassos das equipes sob o comando de Celso Roth, ainda há uma forte desconfiança sobre a conduta dele enquanto profissional. Quem não lembra do gre-NAL do dia 08/02/2009 em Erechim, pelo gauchão, quando Roth (técnico do gfbpa à época) mandou o então zagueiro gremista Léo bater em Taison? Relembremos o que disse o atacante colorado ao jornal Correio do Povo naquela ocasião:

Taison fez uma grave denúncia em sua entrevista após o Gre-Nal. Segundo o jogador do Inter, o técnico Celso Roth pediu para o zagueiro Léo 'bater' nele. 'Eu vi o Celso falando, não entendi porque ele fez isso. Disse que eu sou pipoqueiro, mas o Léo é um grande jogador e não me bateu', revelou Taison.
http://www.correiodopovo.com.br/Jornal/A114/N132/HTML/

E agora, que moral terá Roth para trabalhar com o Taison???

Este blog é totalmente CONTRA a contratação do técnico Celso Roth pelo Inter!
Não apoiaremos mais esta fanfarronice da atual gestão que comanda o Inter há quase uma década e vem mexendo perigosamente na identidade do Clube do Povo desde 01/01/2007.

É tempo de mudanças: torcedor torce, vota e a fila anda...

FORA ROTH, FC, PIFFERO & CIA.

sábado, 12 de junho de 2010

POSFÁCIO

O placar no Beira-rio não mente

Goleada em cima do maior rival: 4x1

Olé.... olé... olé!!! A torcida está em êxtase

Na casamata adversária, Celso Roth não sabia o que fazer

Mediante tamanho desespero, a torcida colorada, implacável, entoa

"FICA CELSO ROTH! FICA CELSO ROTH!"

Dia 12 de junho de 2010. Celso Roth é o novo técnico colorado, e tem como responsabilidade ajeitar o time em menos de 30 dias para uma semifinal de LIBERTADORES DA AMÉRICA contra o São Paulo.

A falta de respeito com a (inteligência da) torcida atingiu níveis mais baixos do que o ser humano pode pôr dentro de raciocínio.

MAIS DO QUE NUNCA VALE O SUBTÍTULO DO BLOG
TORCEDOR TORCE, E VOTA, SEMPRE!!!

NÃO SUBESTIME A TORCIDA COLORADA.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

NÃO SOMOS TROUXAS!!!

Lamentavelmente parece definitivo: o Sr. Adílson Batista é o novo técnico do Inter. Escrevo enquanto ouço na Guaíba uma entrevista com o seu empresário, que fala já como se ele estivesse contratado. Antes disso, li na contracapa do Correio do Povo a seguinte notícia:

"Clube trabalhará na 'imagem' de Adílson

O Inter trabalhará a imagem de Adílson Batista. O objetivo é diminuir a rejeição do treinador entre os torcedores. Adílson será anunciado como o novo técnico do clube assim que a Copa do Mundo 'esquentar', o que, acreditam os dirigentes, diminuirá a repercussão do anúncio. (...)"

A coluna do Hiltor Mombach (p. 27) diz o seguinte:

"(...) Adílson só não foi anunciado ainda porque a direção colorada teme a reação do trocedor. (...)"

Vejam que não estamos nos baseando em notícias da RBS, conforme algumas acusações que sofremos no orkut, que dizem que somos caixa de ressonância daquela empresa. Estou falando que ouvi na Rádio Guaíba uma entrevista com o empresário do "técnico".

Colorados, a direção está achando que a torcida é composta por um bando de imbecis, que vão se envolver com a copa do mundo e esquecer o que acontece no Beira-Rio.

Está na hora de mostrar pra essa gente, que se acha dona do Inter, quem é a torcida Colorada.

Conclamo a todos os Colorados que não querem que essa aberração aconteça no Clube do Povo para que nos organizemos a fim de evitar o absurdo da contratação desse sujeito e, se isso for inevitável, como parece ser, já que a direção não dá a menor importância para a torcida, que sejam feitos protestos fortes e contundentes, para que essa situação não perdure por muito tempo.

FERNANDO CARVALHO E CIA., VOCÊS NÃO SÃO DONOS DO INTER. O INTER PERTENCE À SUA TORCIDA!!!

domingo, 6 de junho de 2010

SOBRE IMPARCIALIDADE X PAIXÃO

O colunista Wianey Carlet publicou, ontem, um texto em sua coluna em ZH sobre esta questão envolvendo a suposta imparcialidade da imprensa x paixão que move o futebol.

Alguns trechos:

"Por duvidar que exista imparcialidade na crônica esportiva de opinião, o leitor Douglas Ricalde envia texto escrito por Nelson Rodrigues, primor na forma e lamentável no conteúdo.

Fala do colunista – Acredite, caro Ricalde, não existe inveja maior que a do cronista engajado contra o comentarista isento. Corroi-lhe o espírito ver que o pensamento do imparcial flui sem dores. Atormenta-lhe saber que sua opinião sempre estará subordinada a paixão que deforma. O fanático, como foi Nelson Rodrigues, age como o homem apaixonado que se nega a acreditar na traição da mulher adorada. Seus amigos o levam para comprovar com os próprios olhos e ele, diante da cena amorosa da qual sua amada é protagonista, reage:

– Vocês colocaram alguma coisa na minha cerveja. Isto é alucinação!

Nelson Rodrigues era um cronista engajado. Ninguém jurava fé nas suas opiniões. Ela sabia disso e a única maneira de tentar valorizar o seu pensamento era desmerecer quem não vivia os tormentos da paixão, classificando-os como parciais silenciosos. Felizmente, desde a sua época até hoje, leitores, ouvintes e telespectadores aprenderam a identificar e a separar a parcialidade da isenção."


A coluna na íntegra do Wianey está em:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2927242.xml&template=3916.dwt&edition=14831&section=1010


Trago esta questão para refletirmos sobre isso. Especula-se fortemente na imprensa gaúcha a possibilidade de o técnico Adílson Batista - com passagens pelo gfbpa tanto como jogador como como técnico e com profunda identificação com o clube da Azenha/Medianeira a ponto de dizer que torceria para o Barcelona contra o Inter em 2006 - ser contratado pelo Inter para comandar o nosso Colorado em um momento delicado de sua trajetória centenária (semifinal de libertadores, mas patinando no brasileirão, sem técnico e sem planejamento).

Colorados,

O Adroaldo Guerra (o Guerrinha), o Kenny Braga (ambos da RBS), o Cláudio Cabral (ex-dirigente do Inter e comentarista da BAND AM640) e o Juremir Machado da Silva (colunista do CP) são identificados publicamente com o Inter. O Paulo Santana (também da RBS) e o Darcy Filho são gremistas declarados. Isso é o que eu chamo de honestidade intelectual! Pois, assim como o Nelson Rodrigues, as críticas destes profissionais ao Inter e os elogios ao gfbpa ganham muito mais credibilidade, já que eles não se escondem atrás da máscara da "imparcialidade".

Onde quero chegar: o Internacional já criou um mecanismo de censura oficial, por meio do assessor Roberto Siegmann, para monitorar as discrepâncias no noticiário veiculado pela RBS em relação ao Inter e ao gfbpa para questões semelhantes. Basta fazer uma pesquisa para constatar que de fato há diferenças gritantes (o que não se pode é achar que tudo o que a RBS faz é para atrapalhar o Inter, como pensa o Siegmann, que usa isso como subterfúgio para eximir sua gestão de erros).

Eu pergunto: até onde vai a "imparcialidade" da imprensa e onde começa a "paranóia" dos torcedores apaixonados? Existem de fato jornalistas, árbitros, técnicos e jogadores desprovidos de preferência clubística? É possível alguém envolvido com o futebol ficar alheio às questões clubísticas? Em caso de resposta afirmativa, digam-me: o que leva, então, um sujeito que não tem nenhuma relação clubística a se envolver, profissionalmente ou não, com o futebol?

ADÍLSON SECADOR, AZUL É A TUA COR!

GREMISTA NO INTER NÃO!!!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A BOLA PUNE

Arrogância tem limite!

"A bola pune" - sábia frase de Muricy Ramalho em 2005.

O único problema é que ela está punindo o sr. FC e seus comparsas, mas, no fundo, quem está pagando o pato é o Inter (e o Abbondanzieri).

Blábláblá e... GOOOOOL do Iarley.

A história se repete. Antes foi o Fernandão.

Lembram o que Piffero e FC disseram quando escorraçaram Iarley e não repatriaram o Capitão???

Iarley estava velho e deveria dar lugar aos jovens...

QUE JOVENS??? ONDE ESTÃO OS JOVENS???

Marinho nunca jogou, Marquinhos sumiu assim como o Saci, Walter teve que se esconder em casa durante um mês pra ter oportunidade, Taison é uma promessa do ano passado que nunca vira realidade...

Fernandão estava velho e acabado aos 32 anos.

MAS O EDU COM 31 E O KLEBER PEREIRA COM 34 estão novinhos e fazendo muitos gols, né!? sem contar que estas duas nabas ganham um salário maior do que o Capitão.

Não se trata de "viuvez", trata-se das explicações estapafúrdias, absurdas e incoerentes que esta direção fanfarrona deu para escorraçar o Iarley e não repatriar o Fernandão.

Pô, ainda tem gente que não consegue enxergar isso e outras coisas mais...
Pelo amor de deus, ACORDEM!!!

p.s.: E não me venham dizer que o Iarley é traíra por ter comemorado o gol. Foi bem feito! Iarley é um andarilho do futebol, mas tem meus respeitos e eterna gratidão. E tinha motivos de sobra pra comemorar. Eu o compreendo perfeitamente e não o recrimino por isso.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

PAIXÃO OU PROFISSIONALISMO?

Quero perguntar a vocês o seguinte: o que leva milhares de pessoas aos estádios de futebol? O que faz com que um cara gaste 150 pila ou mais pra comprar uma camisa de um time? Ou mesmo quem não tem 150 e gasta 10, 20 pra comprar uma de camelô? O que faz um cara juntar os amigos pra fazer um churra antes de um jogo importante do seu time? O que faz um piá, desde bem piá mesmo, vestir uma camisa do time do coração e ir pro colégio jogar uma bola no recreio, sonhando em ser um dos seus ídolos? O que move, enfim, esse inexplicável (principalmente para algumas - hoje em dia talvez poucas - mulheres) interesse por "22 marmanjos correndo atrás de uma bola"?

Eu respondo: a paixão! Ou alguém tem outra explicação para o fato de que cada vez que aparecem aqueles negrinhos que em geral não tem nem o que comer lá na África, invariavelmente eles dizem que amam o futebol brasileiro? Claro, porque o futebol brasileiro, apesar de todos os problemas CBF/Nike/Ricardo Teixeira/empresários, etc., etc., etc., ainda é uma coisa mística. Considerando mesmo a seleção de 82, que apesar de todo o belíssimo futebol apresentado, tinha coisas como o Valdir Perez no gol, essa coisa quase mitológica do futebol brasileiro se formatou desde a década de 50, no mínimo, e se consolidou definitivamente em 70. Pois é, já se foram 40 anos disso, então como é que existe toda essa paixão, levada adiante por gente que nem era nascida nesa época? Isso comprova a força do futebol.

Sim, há muita gente que não dá a mínima pro futebol. Pra esses, tanto faz como tanto fez quem é o técnico do Inter ou do Flamengo. Outros, gostam de futebol, mas só se preocupam com o resultado do jogo de hoje. Há, entretanto, muitos, eu diria a grande maioria, que se interessam pelo futebol, e consequentemente pelos seus times, um pouco além do que acontece nos 90 e poucos minutos de um jogo. Pois esses é que movem essa engrenagem que movimenta valores astronômicos e que faz o mundo todo parar de quatro em quatro anos pra ver a copa do mundo.

Digo tudo isso pra perguntar qual o papel do dirigente de futebol hoje em dia? Defender os interesses do clube, que são, em última análise, os interesses de sua torcida, em se tratando de um clube de massas, como o Internacional, ou agir pela sua própria cabeça, mandando às favas a opinião e desconsiderando a paixão daqueles que são a razão de ser da existência de um clube de futebol?

Honestamente, não pode, na minha opinião, um dirigente dar uma declaração como a que está destacada abaixo, e ficar impune. Quando esse capitãozinho meia-bomba (capitão de verdade foi o Figueroa, também o Falcão, e talvez mais ainda o Fernandão) disse que ia torcer pro Barcelona, carimbou definitivamente a sua condição de anti-Colorado. Vejam que isso é muito pior do que declarar amor eterno ao clube da Azenha/Medianeira, porque naquela situação eles não tinham nenhum envolvimento no que estava acontecendo e não havia nenhuma necessidade de dizer aquilo. E agora vem o vice-presidente de futebol do Inter dizer que isso não passa de uma bobagem? Ele está dizendo, de forma muito clara, que a paixão do torcedor Colorado não é mais que uma bobagem e que as coisas que são ditas, que ferem o orgulho e/ou provocam um sentimento profundo de raiva e repulsa na grande Nação Colorada, são irrelevantes. Ou seja, ele está chamando o torcedor Colorado de burro e sem memória.

Sei que vão me dizer um monte de desaforos, me chamar de tudo quanto é coisa, dizer que eu sou um idiota, que sou arrogante e penso que sou mais Colorado do que os outros, que sou secador e etc., etc. e tal, mas eu digo e assumo: se esse sujeito vier a ser contratado para treinar o Inter, quem aplaudir essa decisão não é digno de vestir o Sagrado Manto Rubro!

E o tal do profissionalismo no futebol que vá pro inferno!!!

03 de junho de 2010 N° 16355

INTER Cotação cresce no Beira-Rio

Carvalho diz que só define após a Copa, mas imprensa mineira dá negócio como certo

Há alguns dias o prefixo 47 insiste em piscar no celular de Fernando Carvalho. Que não atende. Trata-se de um critério eliminatório. Ele não atende números desconhecidos ao celular. Mas desde ontem à noite, se o prefixo do visor for o 31, de Belo Horizonte, o vice de futebol do Inter vai atender na hora. Pode ser Adilson Batista.

Os contatos iniciais já foram feitos: o técnico do Cruzeiro anunciou ontem à noite, após empate em 0 a 0 com o Santos, que está deixando a Toca da Raposa após dois anos e meio. Ele se despede do Cruzeiro domingo no jogo contra o Atlético-GO, no Serra Dourada. A imprensa mineira dá como certa a sua vinda para o Beira-Rio.

– Tudo tem um fim. Sou grato por tudo ao Cruzeiro, mas acho que chegou a hora de procurar outro caminho. Estou chateado com algumas coisas. Acho que é só cego que não vê o que é trabalhar uma equipe, organizar – explicou Adilson

Fernando Carvalho tem dito que o novo técnico só deverá aportar no beira-Rio após o recesso da Copa do Mundo.

– O 47 deve ser de algum empresário de Tubarão ou Joinville me oferecendo técnico – brincou ontem à tarde.

O prefixo 47 é de Joinville, mas o fato é que, desde a última sexta-feira, quando Jorge Fossati foi demitido, Carvalho adotou uma cartilha em sua busca por um novo técnico. O processo só seria acelerado depois de a bola rolar na Copa da África, mas o súbito desemprego de Adilson deve mudar tudo. Carvalho é fã confesso e público do seu trabalho. Vamos à cartilha de Carvalho à procura de treinador.

1) Só atender a ligações de números identificados.

2) Se for empresário, ouvi-lo com atenção e não descartar ninguém. Mesmo que o nome oferecido seja PC Gusmão, como aconteceu dia desses. Mesmo que seja um ex-gremista. Adilson disse que ia secar o Inter no Mundial há quatro anos, mas Carvalho acha isso bobagem. E sai em defesa do treinador, agora livre para assumir o Inter e alcançar o que tentou no Cruzeiro nos dois últimos anos: ser campeão da América.

– Se fosse por isso, o Felipão nunca poderia treinar o Inter. E não teríamos sido campeões da Sul-Americana com o Tite – diz o dirigente.

3) A frase “quem está vendo isso é o Fernando” vale até para o presidente Vitorio Piffero. É a orientação para os homens do futebol e principalmentepara quem tentar emplacar algum nome.

4) Relaxar. Ontem, antes de ligar a esteira da academia um homem postou-se à sua frente como jeito de Guiñazu antes do carrinho e perguntou, o semblante sério como se estivesse numa reunião do conselho de segurança da ONU:

– O téc-ni-co: quem (pausa) é (nova pausa) o (mais uma) téc-ni-co?

Como não dá para responder, o melhor é brincar. Na esteira logo atrás, após meia hora de corrida, alguém arrisca corajosamente, ainda que sem muita confiança:

– Beto Almeida?

O Inter está em São Paulo para enfrentar o Corinthians de Mano Menezes no Pacaembu, à noite. Ontem, no Beira-Rio, os comentários indicavam que o celular de Carvalho, longe de casa, seria mais acionado do que de costume. Se aparecer o número mágico 31 de Belo Horizonte como prefixo, ele atenderá. Pode ser o futuro treinador do Inter.

DIOGO OLIVIER


quarta-feira, 2 de junho de 2010

DE BELÉM A YOKOHAMA - parte 1: contradições e/ou falta de planejamento

O assunto do momento no Inter é (a ausência d) o técnico. Acho que deveria estar sendo mais debatido entre a torcida Colorada, porque os nomes ventilados na imprensa são de arrepiar os cablos até de quem não os tem. Cuca, Nelsinho e principalmente Adílson são nomes que não deveriam nunca passar pelas cogitações da diretoria. Em todo o caso, dessa diretoria o que esperar?

A partir de hoje vou publicar alguns comentários sobre o livro "De Belém a Yokohama", do ex-presidente Fernando Carvalho.

Esperava mais. Achei bem fraquinho. É um livro de memórias. Para ser justo, admirei a sua sinceridade em apontar os momentos difíceis que passou, mas quem lê não deve se iludir. Todos os erros a que ele se refere estão situados em suas passagens anteriores pelo clube. A partir de 2002 só se fala em pequenas hesitações, medos e coisas do tipo. Mesmo quando fala nos atrasos salariais que marcaram o início de sua gestão, ele sugere sutilmente (às vezes nem tanto) que tudo foi culpa da gestão anterior. Como o tema da hora diz respeito ao comando técnico, faço a primeira análise sobre as suas ideias sobre isso.

“Demitir o treinador é quase sempre um equívoco. É claro que há casos em que não há o que fazer, mas em 90% das vezes é uma atitude equivocada.” (p. 151)

De acordo com informação do jornalista Cléber Grabauska, a média de permanência de um técnico no Inter na gestão Carvalho/Píffero tem sido de sete meses, ou seja, mais de um por ano. Desde 2002 já foram feitas 14 trocas, e aí se incluem nomes como Ivo Wotmann e Joel Santana, entre outros. Essa realidade não parece contraditória com a ideia de quem acha que trocar de técnico é uma medida equivocada em 90% dos casos? Depois da segunda saída do Abel, quanto tempo ficamos sem técnico? Não era de se esperar que uma direção altamente especializada no clube, que se preparou tanto tempo para assumi-lo e que tem um planejamento tão sólido e eficaz tivesse já uma análise bem feita do mercado, a fim de que na ocorrência de uma situação "inusitada", que é a demissão do treinador, pudesse recompor a comissão técnica com eficiência e rapidez? E agora, a história não está se repetindo? O treinador anterior tinha a sua situação instável já há um razoável tempo. Ele próprio não assegurou a sua vontade de permanecer. Não seria o caso de ter "cartas na manga", para que assim que fosse anunciada a demissão, que era iminente há algum tempo, houvesse uma pronta resposta?

Por outro lado, um clube como o Inter, com objetivos grandiosos, com uma história mais grandiosa ainda, com um giro de dinheiro comparável a muitos clubes europeus, pode ficar cogitando nomes sabidamente incompatíveis com esses ideais de grandeza, como Cuca, Nelsinho, e, principalmente, Adílson Batista? Falar em Scolari é pensar grande, realmente, mas para isso não deveria ter sido acertada já a sua contratação? Diz-se que estava tudo certo, mas que o vazamento de uma informação desagradou ambas as partes e atrapalhou o negócio. Tal vazamento, se ocorreu, partiu de uma fonte ligada ao clube da Azenha/Medianeira e teria sido responsabilidade do ex-delegado Ben-Hur Marchiori, sabidamente ligado ao clube azul, tal como, a propósito, o próprio treinador. Não parece um tremendo amadorismo confiar a responsabilidade de uma negociação desse porte a alguém que tem ligações muito fortes com o nosso maior rival?

E mais, a competição prioritária do Inter é a Libertadores. Desde a demissão do técnico anterior até o próximo jogo pela competição decorre um período de mais ou menos dois meses, sendo que nesse tempo está incluído um espaço de total inatividade oficial, inclusive com férias e intertemporada. Não deveria ser utilizado todo esse tempo pelo novo técnico, para conhecer o grupo, implantar as suas ideias, treinar o time, enfim, aplicar todo o PLANEJAMENTO que envolve a participação numa decisão tão importante? Não é isso que está acontecendo, mas depois, na hipótese de insucesso, que realmente não queremos, já se sabe que a desculpa vai ser a falta de conhecimento sobre o grupo, o pouco tempo para fazer os jogadores entenderem a nova proposta de trabalho, a adaptação ao novo comando técnico, a parte física, a nova filosofia e blá, blá, blá. E se ouvirá novamente o batido discurso de que o único clube que ganha títulos de forma ininterrupta desde 2002 é o Internacional. E então partiremos com tudo para conquista do Brasileiro, porém com uma defasagem bem considerável em relação ao grupo da ponta.

Suponho que não seja esse o desejo da toricda Colorada. O nosso pelo menos não é. Então vamos abandonar a pasmaceira e pressionar a direção para que solucione com rapidez e eficiência esse problema! Ficar esperando o que vai acontecer é jogar contra o Inter.

Eu tenho a convicção que o novo técnico será um nome que possa causar impacto junto à torcida, afinal praticamente entramos em período eleitoral e muito mais do que conquistas dentro do campo, interessa a essa gestão a própria manutenção no poder. Mas e o tal planejamento?

Com a palavra os Colorados que querem o Inter novamente entre os maiores do mundo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

DESRESPEITO

Até algumas horas atrás eu poderia dizer o seguinte: o mínimo que se pode exigir de quem tem o poder da informação é um pouco de respeito. A simples menção do nome Adílson Batista por parte da imprensa é uma total falta de respeito pela centenária instituição Sport Club Internacional e sua imensa torcida espalhada pelo mundo todo.

Acontece que agora, passado algum tempo da circulação desse boato de mau gosto, começo a achar que ele não se restringe a isso, um simples boato. Não vi ninguém da direção ou qualquer voz oficial do Inter vir a público acabar com essa palhaçada. Será que eles estão pensando mesmo em trazer esse sujeito? Ontem ouvi o Cláudio Bier dizer na Guaíba que o preferido dele é o Nelsinho, mas que o Adílson também é uma boa opção.

Em que mundo vive essa gente? Não se lembram de tudo o que esse capitãozinho de meia pataca disse a respeito do Inter? Não o ouviram declarar em alto e bom som que torceria para o Barcelona? Não ouviram a entrevista dele quando do jogo do Inter contra o Cruzeiro, na qual ele disse, estando dentro do Beira-Rio, que ama o clube da Azenha/Medianeira?

Começo a me preocupar seriamente com essa possibilidade e mais ainda porque eu não vejo a reação que imaginava na torcida Colorada. Uma notícia dessas, meus amigos Colorados, é motivo de protestos permanentes por todos os meios possíveis até que esteja completamente desmentida. Não podemos esperar para ver o que acontece. Depois de consumada essa loucura será tarde demais. Se isso acontecer, enquanto este cidadão, que há muito já deveria ter sido declarado persona non grata no Beira-Rio, estiver no comando técnico vou aos jogos de preto, em luto pela honra do Sport Club Internacional. E mais: mesmo sendo absolutamente contrário a essa prática, vou vaiar tanto quanto minha garganta aguentar. E que ninguém venha me chamar de secador!!!



Vamos nos manifestar, Torcida Rubra:

ADÍLSON BATISTA, JAMAIS!!!