NOTA DE ESCLARECIMENTO INICIAL

Somos COLORADOS e estamos preocupados com os rumos do CLUBE DO POVO. Por isso criamos este blog. Nosso maior objetivo é resgatar a alma do Sport Club Internacional, cujos alicerces estão fincados nas classes populares, que sempre deram sustentação e transformaram o INTER no GIGANTE que ele é.


O Inter NÃO nasceu em 2002!!!



domingo, 20 de abril de 2014

Gigante reformado, MAS VAZIO.

É impressionante a BURRICE da direção elitista que administra o Sport Club Internacional, o Clube do Povo (ainda).

Jogo de estreia no campeonato brasileiro, num sábado à noite em pleno feriadão, contra um time de terceira linha, e ingre$$​o de final de Champions League.

Moral da história: estádio metade vazio!

Peço a quem é colorado como eu que reflita comigo sobre o que é mais importante e inteligente para o clube:

1) cobrar um ingre$​$o mínimo de R$ 80,00 (R$ 40,00 para sócio) e ter uma renda x e público y/2 (ou seja, metade da lotação do estádio), ou
2) cobrar um ingre$​$o mínimo de R$ 40,00 (R$ 20,00 para sócio) e ter a mesma renda x, mas público y (ou seja, lotação máxima do estádio) ???

Eu não tenho dúvidas de que para o Inter a melhor é a segunda alternativa, por motivos muito simples:

I) estimularia novas associações e aumentaria o quadro social já estagnado, gerando um acréscimo na renda mensal fixa do clube e maior capacidade de investimento;

II) aumentaria o público em cada jogo no Beira-Rio e a média de público geral, gerando mais receitas para o clube ou para a BRio (pois quem vai ao estádio ver um jogo tem despesas adicionais, como bebidas e lanches, sobretudo no intervalo da partida);

III) aumentaria o apoio ao time em campo e a pressão sobre o adversário, que ficaria naturalmente acuado (ao menos no início do jogo).

Não precisa ser um gênio do marketing nem da administração para perceber estas coisas, basta não ser burro!

FORA LUIGI CALVÁRIO & CIA.

DEVOLVAM O CLUBE DO POVO, PORQUE O POVO FEZ O INTER.

quinta-feira, 13 de março de 2014

O POVO ESTÁ VOLTANDO PRA CASA

SEMPRE O POVO!

O POVO FEZ O INTER!

Antes de ser um slogan de um grupo ou movimento, essa frase é uma verdade. O Inter é o povo e isso se configura desde os idos de 1909, quando aqueles visionários e libertários irmãos, os Poppe, chegaram aqui na capital do “Continente de São Pedro”, um estado conservador até a raiz, e resolveram criar um clube ecumênico, que pudesse abrigar todos aqueles que tivessem interesses em comum, que naquele momento estavam representados pela vontade de praticar um esporte novo no país, a que só os mais abastados tinham acesso, principalmente nessas terras às margens de um rio que tempos depois alguém definiu que não é um rio, mas que sempre vai ser o velho Guaíba, que anos mais tarde viria a ser o lugar onde construiríamos a nossa casa.

Aqui, todos tinham vez e voz. Os negros, quando começaram a perceber que seriam bem recebidos no nosso clube, chegaram e tomaram conta. Os italianos, os judeus, os “sem-bandeira”, todos tinham espaço na nossa casa. Desde sempre. Essa diversidade étnica e cultural está expressa nos nossos grandes ídolos. Nas bandeiras e nos corações Colorados, dividem o mesmo espaço um negro fabuloso, que teria mudado a história da Copa de 50, segundo os que o viram jogar, Osmar Fortes Barcellos, o Tesourinha; um homem da alta sociedade, nascido Davi Russowski, mas que passaria à história como o lendário Russinho, do não menos histórico Rolo Compressor, filho de família rica, mas que nunca se negava a estender a mão aos companheiros de time; um representante das terras do condor, que dispensa apresentações, Dom Elias Ricardo Figueroa Brander; um loiro de olhos claros, que é um dos maores goleiros da história do futebol brasileiro, Cláudio André Mergen Taffarel; enfim, no Clube do Povo fizeram história gentes de todas as origens.

Quando achamos que o velho Estádio dos Eucaliptos, palco do Rolo Compressor e da dupla infernal, Bodinho e Larry, já havia cumprido de forma magnífica a sua nobre missão, sediando até mesmo jogos de copa do mundo, o Guaíba foi escolhido como lugar para um novo e majestoso estádio. Mas como – alguém poderia perguntar – um estádio seria erguido sobre a água? Essa pergunta é feita por quem não conhece a força do Povo Colorado. Disseram que sentaríamos não em cadeiras, mas em boias cativas. Falaram que com o tempo a nossa torcida assistiria aos jogos em barcos a remo. Falaram, falaram, falaram... E o Povo Colorado levou tijolos, arrumou sacos de cimento, trabalhou e fez surgir o Gigante. E o Gigante assombrou o estado e o país. Nele o Inter enfilerou títulos e vitórias sobre o maior rival; nele a torcida viu um negro “marrento” e um loiro sério e disciplinado consolidarem um título do qual jamais outro clube conseguiu chegar perto: o Príncipe Jajá e o genial Falcão venceram até o misticismo de um massagista que fez o Vasco da Gama entrar em campo com camisas pretas de mangas longas, no sol escaldante do verão porto-alegrense, e deram ao Povo Colorado a alegria de conquistar um título brasileiro de forma invicta.

Só que a nossa história não é feita só de momentos gloriosos. Tivemos as nossas dificuldades e quando precisávamos bater o time da “família Scolari”, para não manchar a nossa história com a descida a um nível que não conhecemos, a Povo Colorado esteve lá, apoiando o time e iluminando a cabeça de outro grande ídolo, para empurrar para o fundo das redes a bola que nos livraria da divisão frequentada pelos times inferiores. Este sujeito, Dunga, aliás, representa um pouco da história do Povo Colorado, porque suportou nas costas a ira de uma nação manipulada pela mídia do centro do país, que denominou como “Era Dunga” um dos piores períodos da história da seleção brasileira, e mostrou a essa gente, quatro anos depois, que com um Colorado não se brinca. Grande Dunga!

Uma volta no tempo, para dizer que nos gloriosos anos 70, a primeira década do Gigante da Beira-Rio, um time do centro do país ficou conhecido com Academia. Era o Palmeiras, do grande Ademir da Guia. Pois do lado de cá do Mampituba, um grande narrador de futebol percebeu que tínhamos também uma academia, mas que essa academia era diferente. Então um belo dia, o já lendário Haroldo de Souza abriu assim uma jornada esportiva: APARECE A ACADEMIA DO POVO!!! E aquilo virou uma marca. A marca de um time que jogava tanto quanto a academia verde de São Paulo, mas que tinha por trás desse futebol maravilhoso o Povo Colorado.

Um corte de três décadas e no ano de 2006 um emocionado capitão, minutos antes do jogo que viria a marcar a maior conquista de um time brasileiro, ao juntar o seu grupo antes de entrar em campo, grita a toda voz que quem entrasse em campo com aquela camisa deveria saber que teria a responsabilidade de honrar um Povo. E no sangue escorrendo do rosto de um guerreiro – ex-boia-fria -, estampou-se toda a história do Povo Colorado. Estávamos, naquele dia, nos sagrando Campeões do Mundo, batendo o todo poderoso Barcelona, que até no banco de reservas era uma seleção mundial. E na volta para casa, o Povo Colorado fez uma das maiores festas que este estado teve notícia, lotando o Beira-Rio, a sua casa, no meio da tarde de um dia útil, tal como se fosse um domingo de final de campeonato.

A partir dali, ganhamos todos os campeonatos possíveis, nos transformamos no Campeão de Tudo. E o que parecia impossível, começou a acontecer. Na cabeça de algumas pessoas, infelizmente muito poderosas, a condição de campeão de tudo não era mais compatível com a história de Clube do Povo. E o Internacional começou a se afastar do seu Povo, o Povo do Clube passou a ser indesejado no Beira-Rio, o mesmo estádio majestoso que ele ajudou a erguer das águas. Os ingressos passaram a ficar cada vez mais caros, a velha coreia, de tantas guerras, deixou de existir, o Portão 8, que era o terror dos dirigentes incompetentes e dos jogadores mascarados, foi extinto. O sócio antigo, aquele da “carteira vermelha”, passou a ser visto com maus olhos pelas gestões que se sucediam. O histórico Saci quase foi substituído pelo Macaquinho Escurinho. O espaço social e de lazer do clube foi sendo deixado em segundo, terceiro plano. O Parque Gigante, que já foi orgulho do Povo Colorado, hoje é uma espécie de depósito de entulhos. Ou seja, o Clube do Povo afastou o Povo do Clube.

O grand finale desse processo de elitização está prestes a acontecer. No dia 6 de abril, aniversário do Gigante da Beira-Rio, do lado de dentro da NOSSA CASA, estará se realizando uma festa para a qual não fomos convidados.

Mas essa história não vai ficar assim. Eles mexeram com uma instituição sagrada, o Povo Colorado. E essa nação que estava como que adormecida está abrindo os olhos e se levantando para voltar para casa. É isso, Nação Colorada, o Povo Colorado está voltando para casa. E o primeiro grande passo desse retorno às nossas origens vai acontecer no mesmo dia da festa deles. Sim, embora estejamos falando da reinauguração do NOSSO estádio, aquela é a festa deles. A nossa vai ser na rua, junto com a gente que construiu o Inter, junto com o Povo Colorado.

Conclamamos a todos aqueles Colorados que não foram convidados para a festa da “confraria” e aqueles que foram convidados mas preferem participar da FESTA DO POVO, para fazermos juntos o maior evento popular ligado ao futebol que o país do futebol já teve notícia. Vamos todos juntos celebrar a volta do NOSSO ESTÁDIO realizando o

CHURRASCO DO POVO COLORADO!

Vamos fazer o mar vermelho invadir o Beira-Rio, mesmo que neste momento não possamos entrar na NOSSA CASA!

Vamos mostrar a essa gente quem é o Povo Colorado, o Povo que construiu o maior clube do Brasil!

Traga sua churrasqueira portátil, se não tiver encoste seu espeto na churrasqueira do Colorado ao lado e vamos cobrir o lado de fora do gigante de vermelho!

Depois disso, certamente o caminho estará aberto para retornarmos à nossa casa, porque eles não vão mais conseguir barrar a nossa entrada.


O POVO FEZ O INTER

sexta-feira, 7 de março de 2014

RACISMO no futebol gaúcho e o cinismo de um árbitro negro.

"Para Márcio, há outros exemplos de racismo no futebol do Rio Grande do Sul. Um deles vem da torcida do Grêmio: “Os gritos de 'chora macaco imundo' também são racistas, claro”, confirmou ele. Caso apite uma partida do Grêmio e perceba o cântico, ele avisa que poderá denunciar a torcida tricolor: “Se acontecer, cito em súmula. Esta é a orientação”."


Mas, sr. Márcio Chagas, quantos gre-NAIS o sr. já apitou durante sua carreira mesmo!

Ora, se até hoje o sr. Márcio Chagas, que já apitou vários gre-NAIS, nunca percebeu o cântico "chora macaco imundo" vindo da torcida do gfbpa, o que se depreende de sua ​cínica declaração, então só posso concluir que o sr. Márcio Chagas tem alguma séria deficiência auditiva que o impede de discernir a expressão "macaco imundo" de seja lá o que ele entenda ao ouvir estes fonemas racistas tricolores. Ou será que o​ que​ falta ao sr. Márcio Chagas, na verdade, é coragem para enfrentar um clube tradicional​, ​politicamente forte​ ​e historicamente racista do futebol gaúcho?

O que me intriga é o fato de a mídia esportiva gaúcha sempre divulgar o racismo quando esta atitude nojenta ocorre fora destes pagos e, mais recentemente, quando ocorre em cidades do interior nas quais há forte presença da imigração italiana e/ou alemã, mas nunca se manifestar quando semanalmente se houve nas arquibancadas da Azenha/Humaitá, em Porto Alegre, cânticos como "chora macaco imundo", "olha a festa, macaco", etc. (a exceção é o jornalista Carlos Corrêa, do Correio do Povo).

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O CONDOR, O CANÁRIO E O ... presidente(?)

O Chile é um país que fica na altura das nuvens e já trouxe ao mundo gente como Violeta Parra, Pablo Neruda e Salvador Allende, entre tantos outros. Lá no alto da Cordilheira, é comum a presença de um pássaro, imponente e um tanto quanto misterioso, o condor, que, inclusive, é uma espécie de símbolo dos países daquela região, entre eles o Chile.

Por aqui, a seleção brasileira de futebol, que já foi orgulho nacional - autêntico e não do tipo goela-abaixo-via-rede-bobo -, é simbolizada pelo canário, uma simpática avezinha amarela, que muita gente cria em pequenas gaiolas em casa e ostenta como se fosse um enfeite, um mero souvenir. O condor voa livre e solto sobre as montanhas geladas e o nosso canarinho...

Bueno, o que tem a ver o condor com o canário, além do fato de serem aves? E qual a relação entre condor, canário, Andes, seleção brasileira? É o que eu vou tentar dizer a partir de agora.

Acontece que lá pleo começo dos anos 70, desembarcou por aqui um sujeito, vindo das terras do condor, com fama de excelente zagueiro, mas que também sabia declamar Neruda. Seu nome, Elias Ricardo Figueroa Brander. Pois este moço foi o responsável por comandar um grupo de jogadores Colorados ("C" maiúsculo) a alçar o Internacional, de tantas glórias, do Rolo Compressor, de Bodinho e Larry, ao posto de maior time do Brasil. Antes éramos "só" o maior time do Rio Grande do Sul, depois de termos sido, em tempos idos, "apenas" o maior time de Porto Alegre.

A história de Dom Elias no Inter deve estar na ponta da língua de todo Colorado que se preze, por isso não vou entrar em minúcias.

Por outro lado, algo da história do "Escrete Canarinho" também deveria ser do conhecimento de qualquer um que goste de futebol.

Vamos a um rápido recuo tempo para lembrar de algo que vai ser de suma importância para os assuntos que quero abordar aqui. Lá no começo do século XX, quando os irmãos Poppe e mais alguns visionários levaram em frente a ideia de criar um clube popular e universalista, características Coloradas desde sempre, escolheram as cores vermelho e branco para este clube e o chamaram, apropriadamente, de Sport Club Internacional. Quem se interessa pela história do (ex?) Clube do Povo, vai ver que desde o início as camisas foram vermelhas e brancas, desde aquela de pano listrado, lá de 1909, até a supermoderna, drysoft ou coisa que o valha, atual.

Ontem, porém, os jogadores do Inter entraram em campo vestindo uma inqualificável camisa... amarela. Um historiador estrangeiro que estivesse pesquisando sobre o Inter, talvez ficasse sem entender nada, afinal, as cores do clube não são, desde a fundação e hoje por disposição estatutária, vermelho e branco? Como, então, o time entra em campo de amarelo? Aprofundando a pesquisa, o nosso historiador vai ver que pela comemoração do centenário foi criada uma camisa dourada, que não foi muito bem aceita pela Nação Colorada, mas que pela justificativa de ser alusiva aos 100 anos, e a relação da cor com o ouro, ainda passou. Mas e essa amarela de agora? A explicação é uma homenagem à seleção brasileira, em função da realização da Copa do Mundo no Brasil, com jogos no Beira-Rio. E os argumentos se complementam com a informação de que outros clubes brasileiros, cujo material é fornecido pela mesma empresa da seleção, fizeram o mesmo. Ou seja, é uma questão de marketing, business, dinheiro, money, grana, pila, tutu... E a tradição do clube? Tradição? Ora, tradição, que tradição o que, futebol é negócio, meu amigo!

Voltemos à questão andina. Hoje, um estádio de futebol na cidade de Valparaíso, terra natal do zagueiro aquele de quem eu falei lá no começo, vai ser, a exemplo do nosso Gigante da Beira-Rio, reaberto. Com um nome bastante significativo, Estádio Regional Elías Figueroa Brander. Pergunto: quantos jogadores de futebol na história tiveram, até hoje, a honraria de emprestar seu nome para um estádio? E quantos foram homenageados dessa maneira estando ainda vivos? Olha, meus amigos, isso não é pouca coisa, como não é pouca coisa o fato de um zagueiro ter sido eleito o melhor jogador de futebol do mundo numa época em que desfilavam pelos gramados nomes como Beckembauer, Rivelino, um outro, pouco conhecido, Pelé...

Pois então, o tal do Figueroa, se quisesse, poderia mandar uma cartinha pra UEFA, pra Conmebol e pras outras federações, pedindo que fizessem uma seleção dos melhores jogadores do mundo na atualidade, a fim de fazer um jogos festivo para reinaugurar um estádio com o seu nome. Seria atendido, não tenho dúvida. Poderia convidar a seleção chilena para ser a adversária dessa seleção mundial. Poderia, também, convidar nomes contemporâneos seus para o jogo. Duvido que um Falcão ou um Beckembauer declinasse do convite. Mas ele não fez isso. Ele simplesmente convidou o Wanderes e o Internacional para que façam o jogo. Por quê? Deixem que o próprio Homem explique:

O Wanderes é o clube no qual comecei como profissional, aos 15 anos de idade. O Inter é o meu clube do coração. E Valparaíso é a minha cidade natal.
Vejam, meus amigos Colorados, que estamos falando de um monumento do futebol mundial, um dos maiores jogadores de toda a história (e observem que eu disse "jogadores" e não meramente "zagueiros"), que escolhe o nosso time, o Sport Club Internacional, que ele ajudou a transformar em gigante, para inaugurar o "seu" estádio. Me digam com sinceridade, qual o maior homenageado: o cara que está dando nome a um estádio ou o clube que está sendo convidado a reinaugurar esse estádio?

Aí, o inexplicável, o inacreditável, o inaceitável entra em campo. O sr. Giovani Luigi Calvário, para quem obviamente uma meia dúzia... tá bem, alguns milhões de reais valem mais do que a história de um clube e de um povo, determina que a delegação do Inter para o jogo festivo seja a do time sub-23.

NÃO, SEU CALVÁRIO!! Deveriam ir TODOS os jogadores do grupo principal! O Inter deveria se fazer representar pelo que tem de melhor na homenagem a um dos seus maiores ídolos. Alguém poderá dizer que o que tem de melhor hoje no Inter é justamente o sub-23. Não sei, até pode ser, mas o fato é que quem deveria estar lá é o D'Alessandro, o Juan, o Aránguiz. E deveriam estra lá também o Valdomiro, o Falcão, o Larry. E deveriam estar lá, seu Luigi, o senhor e o seu staff!!! O senhor não é ninguém diante de Dom Elias, seu Calvário! Ponha isso na sua cabeça!!!!

Em dois dias, apenas dois dias, o senhor Calvário deu provas de desprezar uma história de 105 anos de glórias. Fazer o time entrar em campo com uma camisa amarela, em nome de um marketing espúrio, é um crime de lesa-clube! E menosprezar o convite de um dos emblemas Colorados é um dos maiores absurdos que uma direção poderia praticar.

Para o meu Pai e a minha Mãe, que me fizeram Colorado mesmo antes de nascer, para as minhas filhas, que são Coloradas desde que foram concebidas, para todos os Colorados de verdade, jogadores, dirigentes, torcedores, estejam entre nós ou não, do presente, do passado e do futuro, para todos os que gostam e respeitam o esporte bretão, mesmo professando fé por outras cores, e, fundamentalmente, para o meu ídolo maior, Dom Elias Ricardo Figueroa Brander, peço desculpas por esses dois ATOS EXECRÁVEIS deste senhor, que não merece sequer ser chamado de Colorado.