NOTA DE ESCLARECIMENTO INICIAL

Somos COLORADOS e estamos preocupados com os rumos do CLUBE DO POVO. Por isso criamos este blog. Nosso maior objetivo é resgatar a alma do Sport Club Internacional, cujos alicerces estão fincados nas classes populares, que sempre deram sustentação e transformaram o INTER no GIGANTE que ele é.


O Inter NÃO nasceu em 2002!!!



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A EUTANÁSIA COLORADA

Até ontem eu via o Inter como um paciente terminal, que a esperança de um milagre mantinha entubado. Mas os aparelhos foram desligados. A esperança irracional numa virada histórica e uma arrancada rumo ao título não resistiu a mais um erro de posicionamento da defesa.

Eu vi pela TV e ouvi pelo rádio um jogo em que o Inter foi relativamente bem e que merecia a vitória, entretanto, como a gente sabe, justiça é palavra estranha ao léxico do futebol. A apresentação razoável de ontem não pode, porém, mascarar alguns problemas recorrentes, a começar pela maneira como é feita a escalação. Há três vagas que são disputadas por cinco estrangeiros. Diante dos graves problemas que complicam a escalação a cada jogo (lesões, cartões, convocações e até disciplina), por que optar por um jogador que sabia-se de antemão que teria condições apenas para 20ou 30 minutos, conforme declarou o próprio Fernandão no retorno do intervalo? Se fosse o D'Alessandro, que já demonstrou capacidade decisiva, eu entenderia, mas preterir o Dátolo, que é um bom jogador, por um Forlán que até agora não disse a que veio, é incompreensível.

Todavia, esse é um problema circunstancial, que encobre outro, que diz respeito à (falta) de uma política de futebol. Há no contrato de certos jogadores, como Forlán e Juan, uma cláusula que obrigue o treinador a escalá-los?  Entendo que um jogador que foi escolhido o melhor da última copa e outro que foi recentemente considerado um dos melhores zagueiros do mundo cheguem com status de titularidade e por isso acho natural que tenham alguma preferência na escalação. Mas depois de vários jogos, e falo especificamente do Forlán, essa titularidade deve ser avaliada. O que está justificando a manutenção do uruguaio no time titular? Indo além, aonde está definida a obrigatoriedade da sua entrada em campo mesmo quando o time está jogando razoavelmente bem e o atacante que está jogando cumpre a sua função com certa competência?

Não quero me alongar demais, mas entendo que a decadência do Inter coincide com o momento em que passou (ou voltou) a ser escalado por empresários. Isso tem que mudar!

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