"2006 foi o ano que marcou a
inscrição do Inter de forma definitiva e incontestável no seleto grupo dos
maiores clubes do mundo. Não que a nossa grandeza já não fosse reconhecida
antes, mas nos faltava um título internacional de porte. Não obstante já tivéssemos
conquistados torneios de certa visibilidade, como o Joan Gamper, derrotando o
Barcelona, numa prévia do que seria a épica vitória de 2006, o Tereza Herrera e
o Viña del Mar, o nosso currículo ainda carecia de uma conquista oficial da
FIFA, que veio com a primeira Libertadores e o Mundial.
A partir daí, os pensamentos
grandiosos passaram a ter respaldo efetivo pelos resultados do campo, embora,
como já disse, o passado já fosse glorioso, afinal um título nacional invicto,
por exemplo, não é para qualquer um, ou melhor, é só para um. Nesse novo
panorama, natural que se passasse a pretender uma remodelação do nosso estádio
de tantas glórias. Ademais, já se vislumbrava a possibilidade de mais uma copa do
mundo na nossa casa. A conturbada trajetória que culminou na contratação da AG
para a reforma do Beira-Rio não precisa ser lembrada nesse momento. O fato é
que o projeto é grandioso. O modelo são os grandes clubes da Europa e Estados
Unidos, cujas praças esportivas são verdadeiros centros de convivência para os
torcedores. Imagina-se, então, o Beira-Rio como um complexo no qual o campo de
jogo seja apenas mais um atrativo. O projeto original diz que haverá lojas,
bares, restaurantes, áreas de lazer, enfim, toda uma gama de atrações para
fazer com que o torcedor Colorado possa vivenciar de fato o Beira-Rio. Em dia
de jogo, por exemplo, o torcedor vai de manhã para o estádio, passeia, faz
compras, almoça e depois vai ao campo. Depois disso, pode ainda comemorar com
um chope no bar. Fala-se ainda em salas de convenções e outros espaços para a
realização de reuniões e negócios. Uma grande estrutura, sem dúvida.
Aqui faço um corte e retorno
algumas décadas no tempo. Quando o Beira-Rio foi construído, os idealizadores projetaram também a
ampliação da atuação do clube para a esfera social e aí nasceu o embrião da
ideia do Parque Gigante. No final dos anos 70, essa ideia começou a ganhar forma
e no início dos anos 80 começaram as vendas dos títulos PATRIMONIAIS. O que o
meu pai comprou, em 1982, tinha o número 6.762. O folder que apresentava o
Parque Gigante mostrava um clube social realmente diferenciado, único entre os
clubes de futebol do Brasil. Piscinas abertas e térmica, complexo de quadras
poliesportivas, bar, restaurante e, entre outros atrativos, uma marina. Além
disso tudo, o título garantia ao associado E SEUS DEPENDENTES, livre acesso ao
Beira-Rio em dias de jogos do Inter.
Durante anos, porém, tudo o que
se via no PG era um conjunto de piscinas a céu aberto, cercadas de areia e
mato. Aos poucos a estrutura foi melhorando. Construíram-se quadras de futebol,
tênis, churrasqueiras, já nos anos 90, a piscina térmica e por aí afora. A
partir dos anos 2000, entretanto, começou um inexplicável processo de
sucateamento do Parque, cujos frequentadores conhecem bem e sobre o qual não falaremos
nos demais contatos feitos no grupo.
Voltando ao projeto do complexo
Beira-Rio, vou ser direto: por que não incrementar o Parque Gigante e incluí-lo
nesse contexto de modernização do estádio? Seguidamente vou com a minha família
fazer churrasco lá, mesmo no inverno, e no verão, às vezes, passamos os sábados
e os domingos inteiros no clube. Por que isso não é incentivado? Dentre os mais
tradicionais clubes sociais de Porto Alegre, União, Sogipa, Leopoldina, com
suas sedes suntuosas e grandes áreas campestres, qual deles tem à sua
disposição uma área verde maravilhosa, na beira do rio, a 2 ou 3 minutos do
centro da cidade? Por que, então, o Inter, que é um privilegiado nesse aspecto,
relega todo esse patrimônio?
Um amigo conselheiro me disse que
o Inter perdeu uma grande oportunidade de elaborar projetos para a área do PG
quando das discussões sobre a reforma do Beira-Rio. Ele diz isso porque afirma
ser muito difícil negociar com a prefeitura e os demais poderes públicos a
realização de obras nas margens do rio. Ora, mas que grandes obras são
necessárias no PG para o momento? Nenhuma! Basta que ele seja administrado de
forma inteligente e tenha um bom investimento, que pode vir dos seus próprios
sócios, sem comprometer em nada a arrecadação para o futebol e outras áreas de
interesse do clube. Ao contrário do que quer fazer crer a atual e as anteriores
direções, o PG não é deficitário. Pode estar representando um prejuízo momentâneo, frente ao descaso e a
falta de investimentos, mas uma rápida análise das suas fontes de arrecadação
deixa claro que bem administrado ele próprio se sustenta e ainda pode
representar uma fonte de recursos para o futebol. A mensalidade do Parque é 80
reais, maior, portanto, que as outras modalidades sociais. Cobra-se taxa para
confecção de carteiras, a academia não disponibiliza horários gratuitos para os
sócios, ao contrário do que ocorre em todos os outros clubes, as aulas de
natação e hidroginástica são cobradas, o estacionamento é cobrado em dias de
jogos, instituiu-se uma absurda taxa para utilização da piscina térmica, o
aluguel que paga a Montana não deve ser baixo, enfim, o clube arrecada por
todos os lados, então essa conversa que o Parque é deficitário é uma falácia.
Diante disso, de uma ideia
sugerida pelo Vanderlei Salgueiro, foi criado este grupo, que, como o nome
deixa transparecer, visa a salvar o Parque Gigante, patrimônio histórico do
Clube do Povo. Por isso peço a todos os membros que se empenhem, dentro dos
limites de suas possibilidades de tempo, obviamente, na luta pela preservação e
crescimento do nosso Parque Gigante.
VAMOS SALVAR O PARQUE GIGANTE!
Como colorada apaixonada cncordo plenamente com tudo que escrevestes. Uso esse espaço para perguntar se alguém sabe de títulos a venda para o arque gigante, pois tenho muito interesse em adquirí-lo. Meu email é marciagmunhoz@hotmail.com
ResponderExcluirAgradeço desde já!
Oi, Márcia, desculpa a demora. É que há dias eu não acessava os mails. Não há títulos à venda do Parque Gigante. Neste ano eles abriram a possibilidade de associações temporárias, por dia, semana ou mês, mas os valores são bem altos. Volta e meia aparece alguém querendo vender um título. Se souber de algo te aviso.
ResponderExcluirAbraço!
Vendo Título PARQUE GIGANTE (Sport Club Internacional)
ResponderExcluirVENDO título do Parque Gigante (Sport Club Internacional). Belo Clube de Lazer com várias piscinas, uma térmica(enorme), área verde com churrasqueiras, quiosques a beira do Lago Guaíba. Galpão para festas. Quem é sócio do Clube Parque Gigante pode (adquirindo ingresso como sócio), ir aos jogos no estádio Beira Rio. Título não mais vendido pelo Clube.Valor R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Aceito Propostas.Fones: 51-99580802 34431981 .
Amigo, te importa de te identificar? Fica mais fácil o contato.
ExcluirAbraço!
OI RODRIGO
ResponderExcluirTEMOS UM TITULO DE SOCio FUNDADOR DO PARQUE GIGANTE série ouro de 1989 QUE QUEREMOS NEGOCIAR R$15.000,00(aceito propostas)
tel contato:048-84287290/33376510
ou cleuzadr_@Hotmail.com ou corina.ramires@gmail.com(51)32642308
Oi, Corina. Vou avisar para uns amigos que têm interesse. Se eles quiserem eu passo teus contatos, ok?
ResponderExcluirAbraço!
Vendo Título PARQUE GIGANTE (Sport Club Internacional)
ResponderExcluirValor R$ 15.000,00.
Fone: 51 9707-7000 Francisco
Boa noite!
ResponderExcluirPossuo um titulo da serie ouro para vender. Meu contato é martastoffels@tre-rs.jus.br
Boa noite!
ResponderExcluirPossuo um titulo da serie ouro para vender. Meu contato é martastoffels@tre-rs.jus.br
Oi: possuo três títulos patrimoniais de sócio fundador do Parque Gigantes - 00692, 00693 e 00694, adquiridos em 1981. Quero vender por R$1.500,00 cada um. Despesas por conta do comprador. Interessados, entrar em contato com Jair Souza fone (51) 9518-3393, E-Mail jesadv06@via-rs;net.
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